Na Argentina em junho de 2008, no Museo Del Cine de Buenos Aires, a curadora Paula Felix-Didier, achou estranho a duração da copia de "Metropolis" que tinham e então resolveu checar. Acabou descobrindo que a versão que eles tinham era mais longa que qualquer uma existente em 25 minutos.
Ela então chamou o diretor do departamento de cinema do Museu de Arte Latino-Americana e verificaram que encontraram todas as cenas consideradas perdidas para sempre e que nunca mais haviam sido vistas desde a estréia do filme em Berlin (96 cenas, 1257 tomadas).
A cópia, em 16mm, pertencia a um colecionador que a adquiriu em 1928 (por isso a proximidade com a versão original) e a levou para a Argentina e depois vendeu ao museu. Uma nova restauração era obrigatória e então o filme foi enviado à Alemanha e as partes faltantes foram restauradas e somadas à versão de 2001 (a mais longa até então, com 124 minutos) seguindo a edição original do diretor. Como o negativo 16mm é menor de tamanho que o de 35mm, o quadro é menor e possui menos resolução. A cópia também estava muito danificada, portanto mesmo após a restauração as imagens estão arranhadas, mas isto não estraga de modo algum a experiência do filme. A única desvantagem das imagens riscadas é que sempre as reconheceremos, mas isto se torna vantagem no fato de podermos reconhecer o que estava sendo perdido por todo este tempo e estarmos conscientes dos males causados também pela censura econômica.
"The Complete Metropolis" é a versão mais completa desde 1927 e a mais próxima da versão original do diretor, com 2 horas e 33 minutos (153 minutos) de duração.
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